Delmar Domingos de Carvalho

Excertos do livro

Vegetarianismo, a solução para uma vida e um mundo melhor


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CAPÍTULO VIII 

O VEGETARIANISMO NA EDUCAÇÃO 
 

Sendo o Amor a solução para todos os problemas;

Ele será a base da Futura Educação,

onde o vegetarianismo,

como sistema pleno de valores éticos,

irá ser um dos pilares libertadores. 

Delmar Domingos de Carvalho 
 
 
 

Cada vez mais se fala na educação como a base da renovação do ser humano, fonte para uma melhor civilização.

Educar é libertar as potencialidades que cada ser humano tem em seu interior e que estão mais ou menos latentes, de modo a tornarem-se dinâmicas, inovadoras, livres e fraternas, iluminando o caminho para a Unidade da Vida.

Ao destruirmos as árvores, ao envenenarmos a água, o ar e a terra, com produtos tóxicos, ao matarmos os animais, estamos destruindo a Natureza no seu maravilhoso e sábio conjunto, ao qual pertencemos. Logo, estamos destruindo-nos a nós mesmos.

Como o que semeamos, colhemos, quando vivemos contra as Leis da Natureza, estamos semeando ventos, logo vamos colher tempestades. Estas podem ser em alterações climatéricas, como em doenças, insegurança, fome, e assim por diante.

Na medida em que o tempo passa, também começam a passar as teorias mais ou menos cristalizadas dos omnívoros. Em vários países aumentam, com frequência, as provas científicas sobre o valor do vegetarianismo na prevenção e no tratamento. Remar contra a Verdade ou somos dogmáticos, ou escolásticos, ou estamos dominados pelo nosso egoísmo e materialismo. Em todos os casos, estamos retrogradando como as regiões, os povos que não souberem evoluir.

Como tudo tem o seu tempo, é tempo de o vegetarianismo, como filosofia de vida humanista, fazer parte dos sistemas educativos, como meio para fomentar os valores éticos, a paz, a fraternidade e a melhoria da capacidade intelectual.


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Albert Einstein defendeu também que, na medida em que o ser humano deixar de comer carne, a sua mente será mais lúcida, afinal mais uma douta opinião sobre o que antes defendemos.

Ao longo dos diversos capítulos desta obra surgem alguns elementos que têm ligação com este, porque a educação abrange todos os sectores da nossa vida, como a base para a criação de uma civilização muito melhor, na medida em que ela é a fonte de renovação interna de cada qual, sem o que jamais poderemos conseguir resolver os problemas que nos afligem.

Os argumentos contra este sistema de vida alimentar, ou contra o seu uso na alimentação infantil não têm razão de ser; ao invés, este regímen é benéfico em todas as idades do ser humano, e especialmente na fase da gravidez como na infantil.

Sabemo-lo até por experiência própria, educámos os nossos filhos por este sistema com efeitos altamente benéficos, incluindo para a saúde, pois quando crianças foram sempre saudáveis, como dos melhores alunos nos diversos graus de ensino.

Como disse Paracelso, as teorias têm de vir da prática e não o contrário. Por isso, quem não tenha saber experimentado, será melhor, em primeiro lugar, libertar-se do conhecimento de sebenta, mais ou menos escolástico.

No nosso caso, pois tanto o Suplemento do jornal A Gazeta do Sul, como a revista Natura, número 230, de Novembro de 1973, se referiram aos nossos filhos.

Transcrevemos algo do texto: …Por outro lado, as crianças assim criadas, serão elementos de grande valor, pessoas equilibradas e capazes de agir positivamente a favor de uma sociedade melhor.

Em vários países, desde a Inglaterra, à Alemanha, Espanha, França, Dinamarca, e outros, como, nas Américas, aumenta o número de crianças educadas neste regímen. Aliás, nas Escolas da Inglaterra, país pioneiro nos direitos humanos, também o tem sido, nesta área, pois as crianças podem escolher este regímen alimentar nos seus Estabelecimentos de Ensino.

Urge difundir esta norma em todos os restantes povos, começando por casa, pela U.E., como nos outros países europeus e nos restantes continentes.

Começar por esta base já será algo positivo, mas temos de avançar, progredir. 

 


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Chegou a Hora de, repito, incluir este regímen na instrução desde o início, sem nada impor, há que englobar nos sistemas de ensino, o nutricionismo, numa base de alimentação racional, e ao mesmo tempo a vegetariana e cada qual seguirá o que entender.

Nada deve ser imposto.

O tempo se encarregará de nos conduzir à vivência desta filosofia, a nível universal. Só que tudo tem o seu tempo. Não será, neste século, contudo, ao longo dele irão ser dados passos gigantescos, rumo ao vegetarianismo, por vários motivos, desde a saúde, ao meio ambiente, à economia, à paz e segurança.

Voltando à educação alimentar da criança, as provas dos efeitos benéficos do regímen vegetariano são cada vez mais conclusivas, mais abrangentes desde a saúde até ao desenvolvimento intelectual.

Uma das Universidades mais conceituadas a nível internacional é a de Southampton na Inglaterra. Graças às investigações sobre esta área, em mais de oito mil pessoas de ambos os sexos, com mais de 30 anos em que Quociente de Inteligência (QI) há sido analisado, quando tinham 10 anos, revelou que os vegetarianos tinham subido mais 5 pontos que os não vegetarianos. Este estudo foi publicado no British Medical Journal, 15 de Dezembro de 2006.

Um dos mais ilustres homens de Estado americano e cientista, Benjamim Franklin, (1707-1790) grande defensor do vegetarianismo, afirmou que este regímen contribuía para uma mente mais viva, com maior capacidade de compreensão e para um espírito com ideias mais claras. Uma das suas invenções pouco comunicadas foi um instrumento musical, harmónica de vidro, que, mais tarde o grande compositor rosacruciano, Mozart, com o seu amigo médico e rosacruz Mesmer, em trabalho de grupo, melhoraram-no e usaram-no em composições musicais para obter efeitos benéficos na saúde.

Sobre este assunto, poderão ler mais dados no nosso trabalho, Mozart, esse desconhecido.

Como aumentam os argumentos positivos deste regímen, e face ao estado do planeta Terra, urge mudar de rumo na educação alimentar, o que está sendo já feito; contudo, temos de acelerar para bem de toda a criação. 

 


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O vegetarianismo, como filosofia de vida, encerra ideais de defesa do meio ambiente, de fraternidade, de amor aos animais, como incentiva a cooperação, em vez da competição; uma vida simples como existe nas Leis da Natureza, em vez desta civilização de consumo infinito num planeta que é finito.

Estes e outros factores benéficos devem ser cada vez mais ponderados na concepção dos programas educativos escolares.

Cabe aos pais a nobre responsabilidade de educar. Nesta obra como em outras ligadas a este sistema, encontrarão dados que pensamos que serão muito benéficos para o cumprimento dessas funções.

Cabe também aos professores, a nobre missão de educar, até porque, na sua maioria, também são pais, o que por vezes, alguns políticos se esquecem…e nessa acção, contribuírem para a mudança de hábitos alimentares, pelo menos que os educandos recebam aulas para uma alimentação equilibrada e o mais regeneradora possível.

Cabe às Associações de Pais, estamos ligados à criação de duas delas, a missão de ajudar à concretização deste ideal.

Cabe aos Sindicatos darem também o seu contributo.

Cabe aos políticos a grande responsabilidade em legislar no sentido de serem fomentados os valores éticos e libertadores, que ajudem à prevenção da enfermidade, cujos efeitos benéficos em todos os outros aspectos da vida são evidentes, desde o estudo, à capacidade de trabalho, como a renovação dos sistemas educativos.

Para uma educação integral, para uma formação mais profunda, é necessário a introdução do nutricionismo na instrução e, entre ele, os ideais do vegetarianismo. 

 

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VEGETARIANISMO

 

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                                                                     João 8:12

 

 

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