Ciência e Religião

Elsa M. Glover, PhD.


 XIII. A alimentação com carne

 

A ciência materialista observou que as pessoas que consomem carne apresentam um risco maior de desenvolver arteriosclerose, cardiopatia isquêmica, apoplexia, diverticulite, câncer do cólon e câncer de mama. A carne contém níveis altos de colesterol e outras gorduras. Se uma pessoa tem muito colesterol e outras gorduras em seu sangue, tenderá a formar depósitos de gordura nas artérias, que se tornarão estreitas, dificultando a passagem do sangue. Se um coágulo de sangue se aloja em uma artéria estreitada que alimenta o coração ou o cérebro, a circulação em uma porção do músculo cardíaco ou no cérebro pode ser interrompida e resultar um ataque cardíaco ou uma apoplexia.

A carne contém pouca fibra. A fibra, quando chega ao intestino grosso, atrai água ao trato intestinal de modo que o conteúdo intestinal não se torne demasiado duro. A fibra ajuda a estimular o peristaltismo intestinal, o qual ajuda a movimentar o seu conteúdo. Quando o conteúdo intestinal se move com facilidade, há risco menor de diverticulite (doença na qual se formam dilatações na parede intestinal, nelas se acumulando fezes e bactérias ) e menor risco de apendicite. Quando o conteúdo intestinal não permanece nele por muito tempo, há menos chances de que as bactérias produzam carcinógenos e, por conseguinte, menor é o risco de câncer de cólon. A carne favorece o crescimento de mais bactérias anaeróbicas no intestino que produzem carcinógenos, enquanto que uma dieta vegetariana favorece mais bactérias aeróbicas  que não produzem carcinógenos.

O sangue venoso de todos os animais está carregado de dióxido de carbono e outros produtos nocivos, em seu caminho para o rim ou para os poros da pele, para ser expulso como urina ou transpiração. Estas substâncias repulsivas se encontram em todas as partes da carne e, quando comemos tal alimento, enchemos nossos corpos de venenos tóxicos. A carne contém uréia e ácido úrico, os quais tendem a produzir gota ou artrite gotosa. Em nossos dias, muitos criadores alimentam seu gado com hormônios, tranqüilizantes e antibióticos. O dietiletilbestrol, o hormônio estrogênico sintético empregado para engordar o gado, foi identificado como carcinógeno. Muitos peixes que chegam ao mercado cresceram em águas contaminadas por resíduos industriais, chumbo e mercúrio. Os cientistas materialistas observaram, ainda, que as pessoas que se alimentam principalmente de proteína animal (carne, ovos, leite) não podem manter um exercício físico vigoroso tanto tempo quanto as que adotam una dieta de carboidratos complexos (pão, batatas, milho).

  Os clarividentes observam que as células dos corpos vegetais e animais trazem com elas uns componentes invisíveis que não são detectados pelos cientistas materialistas. As células vegetais estão impregnadas de éter que, ao ser comido o vegetal, ajuda a vitalizar o corpo etéreo humano. As células animais contêm pouco éter porque o corpo etéreo do animal abandonou o corpo denso quando este foi sacrificado. Durante a vida do animal, seu corpo de desejos individual interpenetrava as células de seu corpo físico e trabalhava sobre elas, impregnando-as de paixões e  desejos do animal. Quando a carne do animal é ingerida, tende a estimular as paixões animais (ferocidade, artimanhas inferiores e depravação) no homem. As células do corpo animal estão mais individualizadas que as das plantas e, por conseguinte, requer-se mais energia para dominar as células animais e sujeitá-las à vontade de quem as emprega como alimento. Os clarividentes observam, ainda, que os animais são seres em evolução que encarnam para ganhar experiência. Quando os seres humanos encurtam a vida de um animal, obstaculizam sua evolução. Embora as plantas sejam também seres em evolução, quando a fruta está madura, alcançou sua finalidade, que é atuar como matriz da semente e maturação. Se não é comida, decai e se desperdiça. Qualquer ovo ou semente está desprovido de vida em si mesmo. Se lhes são proporcionadas condições adequadas de incubação ou de solo, a vida entra nela, aproveitando assim a oportunidade proporcionada para produzir um corpo físico. Se o ovo ou semente é cozido, triturado ou não se dão condições necessárias para a vida, a oportunidade é perdida e isso é tudo. Os clarividentes também advertem que, durante a evolução, todos os homens estão destinados a desenvolver poderes clarividentes e espirituais que os capacitarão a ver seres espirituais e pronunciar a palavra criadora. Mas antes que esses poderes possam ser confiados aos homens, eles devem tornar-se inofensivos como pombas já que de outro modo tenderiam a empregar seus poderes em propósitos tão egoístas e destrutivos que seriam uma ameaça inconcebível para outros.

Quando as pessoas decidem deixar de comer carne, devem reorganizar sua dieta de forma que obtenham suficientes proteínas de outras fontes. Leite desnatado e produtos lácteos, leguminosas, nozes, sementes e cereais integrais são boas fontes de proteína. A maioria das frutas e vegetais contém algumas proteínas. As proteínas se compõem de aminoácidos. Durante a digestão, as proteínas se decompõem em seus aminoácidos constitutivos, com os quais se constroem novas proteínas que o corpo possa empregar. Existem oito aminoácidos essenciais para os adultos (dez para as crianças). São essenciais porque o corpo humano não pode sintetizá-los em quantidades suficientemente grandes para satisfazer suas necessidades.

Os oito aminoácidos essenciais devem chegar ao estômago com uma separação de menos de quatro horas entre eles e em certas proporções para serem empregados eficientemente pelo corpo. Se um aminoácido está presente em quantidade menor que a ideal, a utilização de todos os demais será menor. Todos os alimentos da tabela seguinte contêm os oito aminoácidos essenciais em uma porcentagem de ao menos 40% do ideal. Assim, qualquer um pode satisfazer as necessidades proteicas do corpo com pelo menos 40% de eficiência. Os aminoácidos indicados como deficitários possuem entre 40 e 60% do teor ideal.

 

Alimentos:

Aminoácidos deficitários:

Leite, ovos, castanha de caju, espinafre

Nenhum aminoácido é deficitário

Gérmen de trigo.

Triptófano

Cogumelos, farelo de trigo.

Isoleucina

Sementes de girassol, milho da Índia.

Lisina

Levedura de cerveja, soja, couve de Bruxelas, couve-flor, brócolis, ervilha.

Metionina

Feijão, favas, feijão branco, lentilha, grão de bico, ervilha seca.

Triptófano, Metionina

Batata, folhas de mostarda e nabo, couve, aspargo, feijão de corda.

Isoleucina, Metionina

Amendoim.

Isoleucina, Lisina, Metionina, Treonina

Centeio, milho.

Triptófano, Isoleucina, Lisina

 

Se os alimentos da tabela que são deficientes em alguns aminoácidos são tomados com outros alimentos que não sejam deficitários nesses aminoácidos, a eficiência de tais alimentos para subministrar ao corpo as proteínas necessárias será aumentada.

  O vegetariano deve fazer um esforço especial para obter suficiente vitamina B12, já que não está presente em quantidades detectáveis nas plantas. Os ovos, o leite e a levedura de cerveja contêm vitamina B12.

Cap. XIV: O Álcool


REFERÊNCIAS:

Lappe, Frances M, Diet for a Small Planet, Rev. ed. New York: Ballantine, 1975.                   

 

 

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