O Trabalho dos Auxiliares Invisíveis

 Helen T. Crawford 

 

Trad. da revista alemã "Rosen-kreuzer Zeitschrift", de junho de 1933, por Francisco Ph. Preuss

 

Representação simbólica do Auxiliar Invisível.

 

 Pintura de Mary Hascom, feita em 1937.

Esta pintura se encontra no Departamento de Cura da The Rosicrucian Fellowship,

 em Mount Ecclesia., Oceanside, California, USA.

 

 

 Dias atrás recebi um interessante relato de uma amiga, de como se curou, por intermédio dos auxiliares invisíveis da Fraternidade Rosacruz. Acho oportuno divulgá-lo.

 Esta amiga sofria, há muito tempo, de horríveis espasmos nevrálgicos. Seu marido é estudante da Fraternidade Rosacruz e sugeriu-lhe pedir ajuda ao Departamento de Cura. Ela concordou e preencheu o formulário. Obteve orientação mas não notava nenhuma ajuda imediata.

 Desesperava-se com os espasmos e algumas vezes atingia o desespero, chegando até à idéia de suicídio, para acabar de vez com aquela situação que a medicina não sabia debelar. Um dia... bem, prefiro que ela mesma o relate; usarei as suas próprias palavras:

 "Orava desesperadamente e adormeci. Devia estar num profundo sono quando entrou em meu quarto um Senhor. Não abriu a porta: parecia atravessá-la como se ela não existisse. Percebi quando se aproximou de minha cama e parou, olhando sobre mim. Não senti qualquer temor, ainda que não soubesse de quem se tratava." 

 "Ele parecia refletir profundamente. Meneou a cabeça, com um gesto de pena e de admiração para o que observava em mim. Pus-me a reparar melhor: em seu braço direito havia, dobrada, uma espécie de capa de tonalidade violeta, difícil de explicar." 

"Estendeu para mim a mão esquerda; apanhou minha mão direita e disse-me com suavidade: "levanta-te". Senti que me puxava estranhamente a mão. Senti-me deslisando sobre mim mesma ao tentar sentar-me e depois levantar-me fora da cama". 

 "Ele abriu aquela espécie de capa violeta e insinuava colocá-la sobre meus ombros. Tomou outra vez minha mão e chamou minha atenção para o meu corpo, que jazia dormido na cama. Depois disse: "Vim auxiliar-te, pois muito tempo o desejaste, se bem que fracamente. Esperava porque tinhas fortes dúvidas..." 

 "Eu me achava entre admirada e horrorizada, olhando meu corpo — um montículo desgraçado, em trajes noturnos listrados. Notei meu rosto cansado e distorcido, os cabelos desordenados. ~Fiz um gesto para ajeitá-los e o Senhor m'o impediu, dizendo: "Como é possível fazer-se um mínimo de ajuda, quando consideras tudo perdido? Por que te apegas tanto ao que não é teu verdadeiro ser? Importa caminharmos constantemente, para a frente e para cima, através da eternidade que somos! Não te esqueças disto, a partir de hoje". 

 "Afastei-me um pouco de minha cama e justifiquei-me: "Odeio parecer-me com essa pessoa que aí está dormindo". E ele contestou: "A culpa desta situação cabe inteiramente a ti e a mais ninguém". 

 "— Sim — adicionei — mas eu me esforcei muito, saiba o Senhor disso — apesar de me sentir tão cansada e enferma!" 

 "Ele olhou alguns segundos em meu rosto e disse: "Procura lembrar-te; sempre andaste pensando em doença; sempre estiveste alimentando esta doença em pensamento. Deves aprender a não viver em doença". 

"Indicou-me uma vez mais o corpo adormecido, tomou-me por uma das mãos e me conduziu para fora do quarto. Passamos pela porta, como ele havia entrado. Lá fora não parecia muito escuro. Ele levantou e movimentou a sua mão, acima da cabeça. Começamos a voar suavemente. Nem cheguei a notar quando meus pés se desprenderam da terra. Fomos subindo e enquanto nos movimentávamos, percebi nitidamente os telhados das casas e as copas das árvores lá em baixo. Já estávamos longe, quando observei a meu companheiro: "em criança eu costumava sonhar que viajava assim, voando para lugares distantes". Ele concordou com a cabeça e depois, fitando-me, disse: "Tua família está preocupada contigo. É preciso que te livres deste medo com que te atormentas. Serás auxiliada por nós, se aprenderes a aceitar as oportunidades que te apresentarmos, na hora. Fica sempre na expectativa". 

 Na carta de minha amiga, segue-se uma viva descrição da luz e da cor que ela notava no Mundo dos Desejos que visitava. Contou algo sobre os seres que viu lá, quando viajavam pelo espaço. 

 "A volta e a descida não foram muito agradáveis para mim — continuava ela — porque fiquei com medo. Com aquele ser a meu lado ainda, aproximei-me de casa e nela entrei, tal como saí. Vi minha mãe e filhos dormindo e quando cheguei junto ao meu corpo, examinei-o atentamente, de novo". 

 — "Esforcei-me, esta noite, para provar-te que aquilo que está dormindo no leito não é a verdadeira vida. Continuarei te ajudando e outros também virão ajudar-te. Mas tu mesma deves dar mais atenção a isto" — disse meu acompanhante. Em seguida, mostrando os frascos de drogas químicas que se achavam à cabeceira da cama, acrescentou: "Isto só pode retardar tua evolução". Tirou aquela espécie de capa de cima de meus ombros e dobrando-a, colocou em seu braço esquerdo. Inclinou-se, tomou uma das mãos do corpo, que estava dependurada para fora do leito. Senti fortes puxões. Sentei-me na cama. Meu companheiro me deu instruções para que eu me deitasse. Uma calma sensação, mui agradável, invadiu--me o ser. Ele me olhou ainda por alguns momentos e, pondo sua mão direita sobre meu coração, levantou os olhos e disse: "Assim seja!" E, virando-se, abandonou meu quarto". 

"Acordei-me no dia seguinte. Sentia-me muito bem, como há muitos anos não me sentia. Lembrei-me nitidamente de tudo. Levantei-me e, a primeira .coisa que fiz foi jogar os medicamentos fora".

 Quando chegou domingo, à noite, meu marido me convidou: "tens vontade de ir comigo à reunião da Fraternidade Rosacruz?"

 Concordei imediatamente. Era minha primeira visita. Chegamos cedo à reunião. Pude olhar calmamente o salão quando, pousando os olhos sobre um quadro, reconheci o Auxiliar Invisível que me visitara aquela noite: era Max Heindel!" 

 

Max Heindel

 


 

 

 

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