CAPÍTULO XV

OS PERIGOS DO EXCESSO DE BANHOS

 

The Rosicrucian Fellowship

MEDITATION WALK

 

O banho geral é de grande valor como meio de conservar a saúde do corpo. Deve ser usado frequentemente pelo aspirante à vida superior.  Todavia, embora o asseio seja, em si mesmo, uma virtude, como todas as outras cousas boas, converte-se em veneno pelo excesso. A água é um solvente universal e tomada internamente em pequenas doses é boa, mas bebida intempestivamente, como por exemplo nas refeições, e em, excesso, é verdadeiro veneno; dilui os sucos digestivos, esfria o estômago de tal forma que modifica as condições necessárias para o tratamento adequado dos alimentos e com o tempo, se se persiste nesse mau costume, pode perturbar a digestão em forma permanente. Assim, também a água usada exteriormente em excesso ou em condições não apropriadas, pode afetar seriamente a saúde.

Isto tem sido demonstrado muitas vezes em nossas experiências em Mount Ecclesia. Certo número de pessoas antes de virem aqui, tinham o hábito de banhar-se diariamente até duas ou três vezes ao dia. Todas estavam, sem exceção muito debilitadas porque o excesso de água aplicada com toalhas ou esponjas, despojara a pele das substâncias gordurosas e o sistema vasomotor não era capaz de agir apropriadamente, fechando ou abrindo os poros como se faz necessário.

Mas o banhar-se excessivamente produz outros efeitos não tão visíveis nem compreensíveis para as pessoas que careçam dos devidos conhecimentos ocultos e da visão espiritual para investigar apropriadamente o assunto. Outros poderão compreender a verdade da seguinte explicação, por causa de sua própria experiência nos assuntos de cura e magnetismo.

Todos sabemos que quando pegamos uma pilha galvânica e colocamos um elétrodo dentro de uma vasilha com água, mantendo o outro elétrodo na mão, o fluxo de eletricidade através do corpo é muito maior do que quando pomos nossa outra mão na água ou seguramos ambos os eletrodos sem contato com a água. Quando se evapora a água e suas moléculas se dividem, cada fragmento fica encerrado em uma capa de éter que age como invólucro e é a base da elasticidade no vapor. Quando se produz a condensação, o excesso de éter desaparece e a água se toma incompressível, como um rochedo.

Mas a água tem grande afinidade pelo éter, se bem que não possa tomá-lo do ar, da mesma maneira que nós não podemos absorver o nitrogênio embora o aspiremos continuamente. Os fluidos são voláteis em proporção à quantidade de éter que contenham, disso temos bom exemplo na intensa avidez que a água tem pelo éter, na rapidez com que absorve o amoníaco anidro, fluido tão volátil que ferve a 26 graus abaixo de zero. Isto mostra porque a água provoca um fluxo grande entre o elétrodo da pilha galvânica e o corpo e explica muitos fenômenos, entre outros, porque a umidade ajuda materialmente a transmitir o bom magnetismo, o fluido vital do curador ao seu paciente, bem como a extração do mau magnetismo do corpo do último. Isto nos ensina também como é necessário e benéfico banhar-se em água corrente, de modo que o éter envenenado do corpo vital do paciente não cause males ao curador. Quando tomamos um banho em circunstâncias normais, eliminamos grande quantidade do éter usado e venenoso do nosso corpo vital, sempre que permaneçamos no banho apenas um tempo razoável. Depois do banho o corpo vital fica um tanto atenuado e sentimos certa debilidade. Mas se nossa saúde é boa e não permanecemos no banho tempo demasiado, logo recuperamos a eficiência graças à corrente de energia que flui para o corpo humano através do baço. Quando se produz esse restabelecimento, atribuímos ao banho a vitalidade renovada, sem imaginarmos os fatos acima mencionados.

Mas quando uma pessoa que não goza de perfeita saúde começa a banhar-se diariamente ou talvez duas ou três vezes por dia, a água absorve um excesso de éter do seu corpo vital. Como a quantidade de fluido que penetra pelo baço também diminui por causa da atenuação do citado corpo, é impossível para essa pessoa restabelecer-se depois das repetidas depleções, e o resultado é que a saúde do corpo denso sofre, perdendo este gradualmente todas as suas forças e convertendo-se em verdadeiro inválido. Encontrando-se nesse estado delicado, os indivíduos incapazes de comer e de assimilar alimentos verdadeiramente nutritivos e pouco a pouco sua condição geral fica seriamente debilitada.

Os casos semelhantes ao que descrevemos são muito difíceis de tratar porque geralmente ocorrem com as pessoas que têm signos comuns nos ângulos e muitos planetas nesses signos, ou o Sol ou o Ascendente neles. Tais pessoas ressentem-se de qualquer interferência na sua dieta ou no seu hábito de banhar-se, porque se julgam verdadeiros padrões de higiene, à qual a seus olhos é a principal virtude. Acreditam que não podem viver sem tomar banhos diariamente, e seus apetites são tão leves e delicados que estão convencidas de que ninguém melhor do que elas sabe do que necessitam, embora estejam completamente equivocadas em ambos os casos como já demonstrado.

Seu primeiro passo para a saúde implica em deixarem de banhar-se por completo. O banho seco é o mais indicado para seu restabelecimento e para esse propósito o melhor é um par de luvas de linho grosso. Com essas luvas pode friccionar todo o corpo pela manhã e à noite até que a pele demonstre um brilho saudável. Com este procedimento as células mortas da superfície da epiderme serão removidas, sem que sejam retirados os "óleos" necessários à pele e aos éteres. O paciente se restabelecerá rapidamente porque quando aumenta o éter químico, volta o poder de assimilação e em seguida se produz um aumento de carnes e de vigor. Em caso de necessidade pode-se proporcionar ao paciente um banho rápido de esponja, com água quente, uma vez por semana, mas até que esteja completamente restabelecido devem ser evitados os banhos de banheira.

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