Ludwig van Beethoven

(1770-1827)


Retrato de Ludwig van Beethoven (1820) pintado por Joseph Karl Stieler.

Compositor da Melodia Perfeita
A Iniciação Rosacruz

 

Comparando os dados cósmicos que existiam no dia 16 de Dezembro de 1770, analisados pela astrosofia, concluímos que face aos aspectos astrológicos e à sua vida e obra há elementos que nos levam a concluir que será esta a data do seu nascimento e não outras que alguns apontam.

Contudo, uma coisa é certa, Verdade absoluta só o Absoluto. Não a temos, jamais, como todo o ser humano estamos a anos-luz d’Ele, embora n’Ele vivamos e nos movimentemos, sendo uma Sua Centelha. Bonn, Alemanha, foi a localidade eleita para vir de novo ao mundo.

 

Postal Paul Vorsteher Godesberg am Rhein

Casa onde nasceu.
Postal antigo, edição de Paul Vorsteher,
Godesberg am Rhein.

Nesta cidade, Beethoven e a sua música é uma presença algo omnipotente, pelo menos para nós, assim o sentimos, assim em nosso interior a ouvíamos.

 

Na zona antiga desta histórica cidade, Bonn, Alemanha, com a música da 9ª Sinfonia em nossas mentes e em nossos corações.

Foto de um amigo alemão, 1997.

 

Com o Sol, a Lua e Mercúrio em Sagitário, na casa II, em que Mercúrio estava em conjunção com o Sol, sua mentalidade era profundamente espiritualista, sua mente subconsciente apontava a seta do centauro para os Céus, reforçada pela mente consciente, Mercúrio que estava ainda em trino com Saturno, daí a sua profunda capacidade de concentração e a sua memória invulgar, bem patente na sua obra, reconhecida por vários investigadores, como, pessoalmente, por Goethe.

Embora levando uma cruz pesada, própria de um ser muito evoluído, com Vénus, Plutão e Júpiter em Capricórnio, este ser incompreendido, por vezes odiado, mas muito amado, acabou por sofrer incompreensões, intolerâncias, caindo na matéria que ele, no fundo, vomitava...

Mas logo sua alma voava nas asas do Centauro até aos diversos Sóis e Terras, como ele afirmou e escreveu, até à Fonte Primordial de tudo quanto existe e irá existir. No fundo subia até à Harpa Celestial donde roubava as sublimes melodias que nela existem, qual coro cósmico pleno de harmonia e ritmo das esferas em pleno movimento no universo.

E era esse Silencioso, mas Infinito Amor Divino o seu grande amparo, no meio de falsos amigos, de exploradores, da solidão que acabou por o atormentar, a tal ponto que ele mesmo afirmou: “... não tenho amigos...porém, tenho consciência que Deus está mais perto de mim do que desses irmãos que não sabem o que é o verdadeiro amor, não sentem a Fraternidade”.

Sua obra abrange mais de 400 composições desde 32 sonatas para piano, passando pela magistral ópera, Fidélio, um Hino ao Amor e à Fidelidade conjugal, até às suas célebres 9 Sinfonias, símbolos das 9 Iniciações Menores, como consta no excelente trabalho As Nove Sinfonias Sublimes de Beethoven, de Jonas Tauci, baseado em Corinne Heline, disponível na página da Fraternidade Rosacruz Max Heindel no Rio de Janeiro.

Também podemos ler outros dados sobre este compositor rosacruciano na página Revista Rosacruz da Fraternidade Rosacruz de Portugal.

Deste extraímos a afirmação de John Russel que o viu tocar ao piano, já surdo em relação aos sons do mundo físico: “quando tocava havia uma perfeita união entre o piano e ele que o espantava pois ele conseguia “ouvir” os sons que tocava, os quais se reflectiam no seu rosto”. Como sabemos a música comunica emoções, pensamentos, etc.

Quanto à sua 9ª Sinfonia, muito se tem escrito sobre esta maravilhosa obra.

Alguma vez foi possível criar algo semelhante? Para o compositor rosacruciano Claude Debussy nunca ninguém o conseguirá. Não concordamos com esta opinião, pois ela acaba por negar não só o maravilhoso plano divino em que os seres humanos vão criar algo como deuses omniscientes, estado em que a capacidade de criação será incomensurável em relação à que hoje existe, mesmo num génio como Beethoven que nesse campo está a anos luz da esmagadora maioria dos seres humanos, ou melhor da sua totalidade..., como as próprias palavras de Cristo sobre a capacidade futura da Humanidade.

Esta sinfonia terminada em 1824 já vinha germinando no seu jardim interno, cheio de botões de rosas, desde o amor universal até à libertação sobre a cruz da matéria, especialmente, a partir do momento em que leu o belo poema de Schiller, An die Freude, uma ode à Alegria, em 1792, quatro anos após a sua criação. Como Hino à Libertação Beethoven atinge um nível elevado, Irmão Leigo, em prova para Adepto, no caminho iniciático Rosacruz.

No início reconhecemos que a obra de Beethoven é a expressão da melodia perfeita; enquanto o rosacruz J. Sebastian Bach atingiu a perfeição na melodia.

Na sua obra há toda uma cadência de sons numa sucessão rítmica agradável, que enleva a nossa alma; no fundo, ela expressa a suavidade do amor que existia no íntimo do coração sofredor deste cristão rosacruciano.

Em Beethoven há o génio revolucionário, o amante da liberdade e da verdade, o cosmocrata rosacruciano dos ideais do Aquário rumo à Fraternidade Universal.

 

Beethoven no Tempo e no Espaço

Logo que nasceu para os mundos superiores, Viena ficou de luto. As lágrimas encheram muitos rostos vienenses.

Afinal, o povo amava este génio menosprezado por alguns senhores e por pessoas medíocres.

No seu funeral, mais ou menos 20.000 pessoas estiveram presentes!!!

Com os anos passando, por toda a parte a obra de Beethoven se difundiu; por cada localidade, cada canto, o seu nome ia surgindo: ora nos nomes das ruas ou das praças; monumentos em sua honra eram erguidos; os teatros e outros locais se enchiam e se enchem de pessoas para ouvir a sua música; miríades de gravações de suas obras; largas dezenas de selos emitidos por toda a parte; numerosas medalhas e bustos, etc, etc.

Contudo, a 9ª sinfonia, essa acaba por ser escolhida e muito bem para o Hino da União Europeia.

 

Placa na bela cidade de Zurique, Suiça

Esta placa indica a rua com o seu nome
na bela cidade de Zurique, Suiça.
Foto do autor, em 1993.

Placa numa Rua de Amesterdão, Holanda, perto da Casa de Anne Frank

Outra placa numa Rua de Amesterdão, Holanda, muito perto da Casa de Anne Frank, a criança judia, vítima do nazismo.

Foto do autor, em 1995

 

Sêlo emitido no Paraguay

Um bloco, com selo emitido por este país sul-americano.

 

Subscrito emitido na então Alemanha Federal

Subscrito emitido na então Alemanha Federal, cuja capital era, como se sabe, Bonn,  a cidade natal do compositor.

 

Placa em Praga, República Checa

Placa em Praga, República Checa, onde
o compositor esteve, em 1796 e em 1798.
Foto do autor, em 1992.

 

Estátua de Beethoven, em Viena

Estátua em sua honra em Viena. Na parte inferior estão
alegorias às suas 9 Sinfonias, as 9 Iniciações Menores.
Foto do Autor, em 1995.

 

 

 

Estátua, em que podemos ver um cisne, símbolo do Iniciado

Um aspecto da estátua, em que podemos ver um cisne, símbolo do Iniciado,

que é capaz de voar até às alturas, nas asas do amor e da aspiração, como pode mergulhar nas águas.

Foto do autor, 1995

 

Na Ode de Schiller lá estão as rosas como símbolo de esperança, de algo sublime que está na Natureza, (esta é o selo de Deus); no seu poema eis um hino à Fraternidade, à Paz.

Com a música de Beethoven temos uma íntima união entre a poesia e a música elevando-nos acima dos separatismos, conduzindo-nos à Unidade da Vida Universal.

Em 1972 o Conselho da Europa adopta como Hino a 9ª sinfonia; mas é em 1985 que a União Europeia a escolhe para Hino Oficial.

Eis a composição ideal para unir todos os povos europeus, derrubar todas as fronteiras até que, um dia, seja: Estados Unidos da Europa como idealizaram os rosacruzes Coménio, no século XVII, e Vítor Hugo, século XIX.

Tudo tem o seu tempo.

Acredite-se ou não, mais cedo ou mais tarde, as belas utopias são concretizadas.

 

 Delmar Domingos de Carvalho

PÁGINAS RELACIONADAS EM NOSSO SITE

As Nove Sinfonias Sublimes de Beethoven, de Jonas Tauci, baseado em Corinne Heline

 

Classical Archives - Ludwig van Beethoven (1770-1827)

 

Biografia de Ludwig van Beethoven - Wikipedia -em português; em inglês.

 

Fraternidade Rosacruz de Portugal - Revista ROSACRUZ Nº 372 - Jun de 2004
 
Fraternidade Rosacruz de Portugal - Revista ROSACRUZ Nº 347 - Mar de 1998
 
Fraternidade Rosacruz de Portugal - Revista ROSACRUZ Nº 377 - Set de 2005
 
Fraternidade Rosacruz de Portugal - Revista ROSACRUZ Nº 383 - Mar de 2007
 
Fraternidade Rosacruz de Portugal - Revista ROSACRUZ Nº 372 - Jun de 2004

 

 

 

 


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