Dr. Fernando Pinto

 

Fernando da Silva Pinto

( 07 de março de 1924 - 31 de outubro de 1989)

 

 MINI-BIOBIBLIOGRAFIA

 

Fernando Pinto, em sua última vida terrestre, foi carioca, casado, pai de duas filhas,  professor universitário, juiz de Direito, Desembargador do TJ do Estado do Rio de Janeiro e poeta. Além de alguns livros jurídicos e ensaios filosóficos, publicou outros de poesia e prosa, entre os quais:

Gênese

Espirais

Rua do canta-versos (trovas)

A toga e a lira (coletânea de poesias de magistrados do Rio de Janeiro, por ele organizada)

Alberto Schweitzer e a ética do mundo...

Graça Aranha, modernista e revolucionário

Max Heindel, o místico do século XIX

Tobias Barreto e o feminismo no Brasil

 

 

 

Sobre a obra poética do saudoso Desembargador Dr. Fernando Pinto, escreveu Carlos Drummond de Andrade: " ... poesia de pura essência, que este livro contém...", ao comentar  seu livro "Gênese" editado em 1977.

 Às palavras de nosso saudoso poeta, Carlos Drumond de Andrade,  acrescentaram-se outras tantas manifestações favoraveis, das quais destacamos:

 "... A poesia filosófica parece, hoje, inteiramente perdida e em vão a procuramos nas montagens que andam por aí, última decantação de um imagismo que não se reconhece. Fernando Pinto, órfico, volta-se para a essência das coisas, para o seu mistério, sem jamais perder recorte e transparência..."

José Arthur Rios

 

"...Gênese es un monólogo donde la idea refulge como un ser vivo, siempre estremecida de recónditas urgencias humanas..."

Artigas Milans Martinez (Uruguay)

 

"...Sua expressão revela um espírito dotado do poder de ir ao fundo da essência das coisas, ou do que elas sugerem, bem como ao fundo das almas, e do que elas contêm... O franciscanismo traduzido, muitos dos seus poemas também me tocou ..."

Alphonsus de Guimaraens Filho

 

"... Cecília Meirelles, Paulo Bonfim, Nilo Aparecida Pinto e Geir Campos. Estes não são propriamente simbolistas; entretanto, adotaram uma espécie de neo-simbolismo que veio colocar novamente a poesia no seu verdadeiro lugar. Todas estas considerações foram motivadas pelo aparecimento do livro "Gênese", de Fernando Pinto, poeta que, a nosso ver, é também neo-simbolista..."

Helio C. Teixeira

 

" ... poemas de tanta harmonia, quanto sutileza em seus versos, que fazem o leitor meditar e viajar pelo infinito!"

Benjamin Moraes

 

"...O poeta de "Gênese" filia-se ao grupo de poetas modernistas que, procurando renovar o processo poético, não caem nos exageros de figurações formais, ou informais, nem naquele hermetismo impenetrável..."

Alvaro Faria

 "...Chega-me, para meu prazer, sua bela poesia das "Espirais", que muito me tocou. Foi-me particularmente agradável surpreender a harmoniosa ação da sua inteligência sobre a crítica dos valores espirituais e filosóficos que motivaram toda a grandeza de Schweitzer, e os elementos líricos e filosóficos dos poemas que soube compor neste opúsculo...

Poesia a gente não lê; sente-se-a. Ela é o que é, na sua pureza intrinseca, tocada de invisibilidade e fluidos, entre realidades que a exaltam. É o que está na maioria das peças que saem das "Espirais" para a vida que merecem as coisas belas e perfeitas".

Rio,03.05.1979

Ascendino Leite

 

"...Recebi "Gênese" e "Espirais", livrinhos pequenos no tamanho mas grandes na mensagem que encerram. Que poesia fraternalíssima a sua! Você se dá todo no que escreve e quer -como todos nós- um mundo menos estúpido no qual as pessoas se dêem as mãos, se estimem, amem e respeitem..."

Bahia, 08.10.1979

Telmo Padilha

"...Obrigado pelas trovas. Admiráveis na sua espontaneidade lírica. Deu-me saudades do bom tempo em que o querido Adelmar Tavares me recitava, pelo telefone ainda inspirado, os seus últimos poemas, tomado por igual poder de comunicação. A poesia é só uma: são os versos que mudam a forma. Mas a trova - a bela trova - continua a ter a sua oportunidade, quando encontra um poeta como Fernando Pinto..."

Rio, 25.02.1985

Josué Montello

"...O êxito de suas trovas demonstra que o senhor é verdadeiro poeta, dono de todos os segredos da arte de versejar, impressão que já me tinham causado seus livros anteriores de poemas, "Espirais" e "Gênese". Filosofia, amor e até humorismo inspiraram suas trovas. E um lirismo cativante e sóbrio se contém nelas, encantando o leitor..."

Rio, 09.03.1985

Helio C. Teixeira

"...Considero verdadeiramente excepcional dizer tanto em tão pouco espaço como em "Gênese" de si mesmo, em "Max Heindel, o místico do século" e em "Albert Schweitzer, a ética do mundo...", sintetizar em suas vidas e obras precursoras e do mais puro quilate.

Constituem e contêm para nós as três obras, excelentes e muito gratas revelações..."

Coimbra, 05.04.1986

Raul Traveira

"... As composições de Fernando Pinto, suaves, reticentes e penetrantes têm algo, em seu discreto simbolismo, daquela oração, a que se refere Brémond, no vertical "Poesia e Prece", daquela "linguagem que se comunica sem palavras", mencionada por Emil Staiger ("Conceitos Fundamentais da Poética", pág. 23), pelo contacto diuturno de seu autor com o Místério, pela depurada estesia e pelo sopro cósmico de fraternidade, bondade e ternura, que pastoreia os seres e as coisas.

Embora, formalmente, tendam a evoluir, pelo desbastamento e densificação do instrumento expressional, deixam-nos a inquietante sensação de terem captado esse "invisível fio de beleza" que " impregna todas as coisas", silenciosas tecelãs a urdir a túnica exata."

Fernando Whitaker da Cunha

 

A Revista "Amistad", editada pela Fraternidade Rosacruz de Corrientes, na Argentina, publicou, em seu número XX, de fevereiro de 1978, vertido no belo idioma de Cervantes, o poema "Exortação", inserto no livro "Gênese", de Fernando Pinto:

" Exhortación

Labra tu tierra, labrador!

Revuelve sin parar.

Irrígala

Con las aguas de tu sudor,

con la sal de tus lágrimas,

con las gotas de tu sangre.

Después,

Arrojale la simiente de tu alma.

Labra tu tierra, labrador,

hasta que la lluvia etérea la humedezca

y el eterno Sol la haga germinar

para siempre.

Labra tu tierra, labrador!"

 

 

"A obra de Fernando da Silva Pinto é intemporal, cheia de amor universal, de luz cristalina, de profundo sentimento fraterno, uma obra que liberta, que nos conduz à contemplação, que nos eleva ao trono do Pai. Obrigado, grande irmão Fernando da Silva Pinto.

Delmar Domingos de Carvalho

Filósofo e escritor português

"Dr. Fernando da Silva Pinto é um saudoso companheiro de nossa Fraternidade Rosacruz. Nascido em 07 de março de 1924, foi chamado pelo Pai Celestial em 31 de outubro de1989. Era advogado de profissão, tendo alcançado em sua carreira, o nobre cargo de Juiz de Direito, cargo que preencheu com todo o seu sentimento fraterno e toda sua compaixão pelo próximo, tornando-se no curso de sua carreira de magistrado, Desembargador do TJ do Rio de Janeiro

Foi um estudante dedicado da Filosofia Rosacruz e serviu na Obra Rosacruz em todas as oportunidades que se lhe apresentaram, tendo ocupado o cargo de Secretário Geral da Fraternidade Rosacruz Max Heindel, por vários anos. Recebeu várias missões de nossa saudosa Instrutora D. Irene Gomez de Ruggiero para representar a Fraternidade Rosacruz em inúmeros eventos.

Era dotado de alma profundamente devota aos Poderes Celestiais e esse seu sentimento de devoção se manifestava de forma intensa nas poesias que escrevia, que lhe valeu receber de Fernando Whitaker da Cunha, no prefácio de seu livro GÊNESE, o seguinte comentário: “As composições de Fernando Pinto, suaves, reticentes e penetrantes têm algo, em seu discreto simbolismo, daquela oração, a que se refere Brémond, no vertical “Poesia e Prece”, daquela “linguagem que se comunica sem palavras”, mencionada por Emil Staiger (“Conceitos Fundamentais da Poética”, pag 23), pelo contato diuturno de seu autor com o Mistério, pela depurada estesia e pelo sopro cósmico de fraternidade, bondade e ternura, que pastoreia os seres e as coisas.”

Ao bondoso e terno Dr. Fernando, a nossa saudade e o desejo de que esteja continuando sua obra nos Mundos Internos. Até a volta."

Roberto Gomes da Costa

Presidente da Fraternidade Rosacruz Max Heindel

 Centro Autorizado do Rio de Janeiro

 

 

 EXCERTOS DA OBRA POÉTICA DO DR. FERNANDO PINTO

 

  

 

 

Fernando Pinto

SIGNO-POEMAS

1988

"Se a honra ou vitupério atribuira

Aos astros de influir na vida humana,

Na verdade talvez firmasse a mira".

 

Dante

 

(Par.,Canto IV, v. 20 - trad. Xavier Pinheiro)

 

 

 

 

 

Fernando Pinto

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