ESPIRITUALISMO – CIÊNCIA

 

O Baço e o Corpo Vital

 

A artéria esplênica (ou lienal) faz a vascularização do baço, que é ricamente vascularizado.

Ela é ramo direto do tronco celíaco, que sai da porção abdominal da artéria aorta.

 

 

Segundo o “Conceito Rosacruz do Cosmos”, o corpo vital está radicado no baço. Estamos familiarizados com a composição do corpo vital, entretanto, talvez não estejamos tanto a par da situação do baço e das suas funções no corpo humano. Como base para o perfeito conhecimento do corpo etéreo, o qual precisamos dominar para o acesso ao caminho espiritual, devemos conhecer, primordialmente, o órgão sobre o qual o mesmo se assenta. 

O baço está situado abaixo do diafragma, na região denominada hipocôndrio esquerdo, atrás do estômago e acima do rim esquerdo. Geralmente, existe apenas um baço, havendo casos raros de pequenos baços supernumerários, em número variável. As suas dimensões são: comprimento 12 cm, largura 8 cm e espessura 4 cm. O peso médio é de 200 g. 

 

Secção transversa do baço, monstrando seu tecido trabecular, a veia esplênica e suas tributárias.

 

 Quanto às funções, o baço realiza, principalmente, a destruição final das células sanguíneas e o armazenamento do sangue. A destruição das células sanguíneas é realizada por outras células, grandes, denominadas macrófagos. O armazenamento do sangue permite que o baço exerça função de emergência quando, por contração, expulsa uma quota extra de sangue, uma vez que tal se torne necessário. Essa oportunidade se verifica no exercício muscular, na hemorragia, no envenenamento por monóxido de carbono e em todos os casos em que o suprimento de oxigênio desce aquém da necessidade normal. 

 

 

Em casos de doenças do baço nos quais os exames de sangue e medula óssea não forneçam um diagnóstico exato, pode-se obter uma conclusão final com o exame do próprio tecido esplênico.

 

Em várias situações mórbidas, o baço pode aumentar de volume, o que se denomina esplenomegalia, havendo, em alguns casos, como consequência, a indicação de sua retirada  -  esplenectomia. 

Vários cirurgiões são radicais nas suas indicações. Naturalmente, há circunstâncias em que a intervenção cirúrgica é imprescindível. Aos espiritualistas, entretanto, por uma questão de respeito ao organismo e por amadurecimento mental que condicione vida sadia, cumpre evitar que a deteriorização orgânica conduza à necessidade de  intervenção cirúrgica. No caso da esplenectomia, ela não só privará o corpo de um de seus órgãos, como também o corpo vital da sua base orgânica. É admissível que daí provenha desajustamento dos éteres, com conseqüências imprevisíveis para o avanço espiritual. 


A direção da cura consiste no tratamento da doença subjacente causadora da esplenomegalia. A esplenectomia (remoção cirúrgica do baço) raramente é necessária e pode causar problemas, incluindo a suscetibilidade a infecções graves. No entanto,  é indicada pelos médicos em determinadas situações críticas: quando o baço destrói os eritrócitos tão rapidamente que ocorre o desenvolvimento de uma anemia intensa; quando ele exaure de tal maneira a reserva de leucócitos e de plaquetas ao ponto de tornar possível a ocorrência de infecções e hemorragias; quando ele torna-se tão volumoso a ponto de causar dor ou comprimir outros órgãos; ou quando ele torna-se tão grande que partes do mesmo sangram ou morrem. Como uma alternativa à cirurgia, a radioterapia algumas vezes pode ser utilizada para reduzir o tamanho do baço.

 

Segundo Max Heindel, só poderão atingir a época denominada Nova Galiléia aqueles que possuírem o corpo alma, formado pelo desenvolvimento dos éteres superiores que constituem parte do corpo vital. Como sabemos, este corpo é constituído de quatro éteres: éter químico, que preside à assimilação do alimento e ao crescimento; éter de vida,  que capacita o ser humano à propagação da espécie; éter luminoso, que supre o corpo denso de calor, atua nos músculos e no sistema nervoso, permitindo a comunicação com o mundo exterior através dos sentidos; éter refletor, que permite ao Espírito o controle dos seus veículos através do pensamento. 

No livro “Ensinamentos de um Iniciado”, de Max Heindel, acham-se expostas explicações cuja citação é oportuna, salientando a importância do controle e desenvolvimento dos éteres que compõem o corpo vital. 

Enquanto vivíamos na antiga Atlântida, a pressão da neblina, carregada de umidade, era muito grande. Em consequência, o corpo denso se endurecia e as vibrações dos três veículos superiores, que o interpenetravam, ficaram consideravelmente retardadas. A força vital do Sol não penetrava a neblina densa com a mesma intensidade com que, agora, atravessa a clara atmosfera atual. Naquele tempo, também, os corpos vitais estavam quase que inteiramente compostos dos éteres inferiores que presidem à assimilação e à reprodução, sendo, assim, o progresso muito lento. 

O homem vivia uma existência quase que puramente vegetativa, constituindo os seus principais esforços a obtenção de alimento e a reprodução da espécie. 

Se tal homem houvesse sido transplantado para as nossas condições atmosféricas, a falta de pressão exterior teria provocado a saída do corpo vital, o que significa a morte. 

Os requisitos necessários para a nossa emancipação das condições que prevaleciam na Atlântida foram, em parte, fisiológicos: tínhamos que desenvolver os pulmões para aspirar o ar puro em que, agora, estamos submergidos, e que permite ao corpo vital vibrar em ritmo mais rápido do que na pesada umidade da Atlântida. 

Analogamente, precisamos forjar um corpo alma para a vida na Nova Galiléia, o que só será possível à custa do desenvolvimento dos éteres superiores, luminoso e refletor, os quais, como os inferiores, éter químico e éter de vida, se radicam no baço. Daí a importância da existência deste órgão, de sua integridade e de seu funcionamento normal, como condição para a vida na idade futura. 

- Dra. Ophelia Guimarães.

Fonte: Correio Rosacruz, março de 1959.

 

 

O corpo denso que vemos com os olhos é interpenetrado por um veículo composto de éter e a energia solar, que ocupa todo o espaço, está continuamente penetrando em nosso corpo através do baço que é o órgão especializado para atrair e assimilar este éter universal. No plexo solar essa energia logo se converte em um fluido rosado que penetra todo o sistema nervoso e que pode ser comparado à eletricidade que circula pelos fios de um sistema elétrico ou telegráfico. Por meio deste fluido vital, os músculos se movem e os órgãos realizam suas funções vitais, de modo que o corpo pode manifestar-se em plena saúde. Quanto melhor é a saúde, maior é a quantidade deste fluido solar que absorvemos, mas deles só utilizamos uma parte, porque o excesso é irradiado para fora do corpo em linha reta.

Já vimos, por certo, tiras de papel que se prendem à grade dos ventiladores elétricos nas confeitarias e lugares semelhantes. Quando o ventilador está em movimento, essas tiras flutuam do mesmo, arrastadas pela corrente de ar. As linhas irradiam de toda a periferia do corpo humano também se irradiam em linhas retas, quando gozamos de perfeita saúde. Portanto, este estado é considerado como de saúde radiante. De pessoa assim, dizemos que irradia saúde e vigor ou que tem vitalidade irradiante. Nessas condições nenhum germe pode encontrar guarida no corpo. Não pode penetrar vindo de fora, porque estas correntes de força invisíveis o impedem da mesma que uma mosca não pode passar através de um ventilador em movimento. E os microrganismos que entram no corpo com o alimento, também, são expelidos rapidamente porque os processos do corpo vital são seletivos, como vemos, por exemplo, nos rins que expelem os detritos ao passo que retêm as substâncias vitais necessárias para a economia do corpo.

Mas desde o momento em que permitimos que os pensamentos de temor, de preocupação, ira, desalento, etc., nos assaltem, o corpo procura fechar as portas, por assim dizer, contra todos os inimigos exteriores, imaginários ou reais. O baço fecha-se e deixa de especializar o fluido vital em quantidade suficiente para as necessidades do corpo, produzindo-se então um fenômeno análogo ao que se observa quando se diminui a voltagem ou se corta parcialmente a corrente elétrica que faz funcionar um ventilador. Neste caso, as tiras de papel começaram a decair e já não se mantém estendidas e ondulantes para proteger os doces ou frutas, mantendo as moscas afastadas. O mesmo se passa com o corpo humano quando o temor provoca o fechamento parcial do baço pois as forças solares já não passam pelo corpo com a mesma velocidade de antes. Não irradiam da periferia do corpo em linhas retas, mas essas linhas se dobram e decaem, permitindo a passagem dos microrganismos deletérios que podem se desenvolver sem obstáculos nos nossos tecidos e provocar enfermidades.

Quer conheçam ou não esta lei, os que praticam a ciência mental e a cura Divina, na realidade agem de acordo com seus ditames, ao afirmarem que são filhos de Deus e que não há motivo para sentir temor porque Deus é nosso Pai e nos protegerá enquanto não violarmos, deliberadamente, as leis da vida.

A realidade é que o contágio vem de dentro. Enquanto vivermos sensatamente alimentando nosso corpo com alimentos puros, procedentes do Reino Vegetal, fazendo os exercícios físicos necessários e nos mantivermos mentalmente ativos, poderemos ter completa certeza de que o Senhor é nosso refúgio e, nenhum mal nos atingirá enquanto demonstrarmos nossa fé com obras. Se por outro lado, negarmos nossa fé em Deus desobedecendo Suas leis, nossas esperanças de conservar a saúde são vãs.

Max Heindel

 

 

 

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Edição do CORREIO ROSACRUZ divulgando um Ciclo de Conferências Públicas Rosacruzes. Na foto, palestrando, a Dra. Ophélia Guimarães, compondo a mesa com a Sra. Irene Gómez Ruggiero, ao centro, e o Sr. Roberto Ruggiero, a direita. Na coluna da equipe do Correio, a Dra. Ophélia Guimarães compõe com a Sra. Irene Gómez Rugiero, a equipe de redatores principais.

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