The Rosicrucian Fellowship

Cartas aos Estudantes

Novembro de 1941


Querido Amigo:

Estamos outra vez em vésperas do período santo do ano quando velhos e jovens olham para trás para um acontecimento que está sempre presente na mente humana, ainda que o acontecimento tenha tido lugar há cerca de dois mil anos, altura em que nasceu um menino perfeito num casebre no meio do gado. Crianças e adultos imaginam esta cena e cada um a interpreta à sua maneira; velhos e jovens preparam-se para celebrar o aniversário deste Menino Divino e o mundo vive sempre em antecipação este glorioso e santo aniversário. O pinheiro imortal, o símbolo da vida que perdura, que permanece verde durante todo o ano, está adornado de velas e colocam-se velas também nas janelas, símbolos de “Novas de Grande Alegria”, que os Deuses deram à humanidade para a encorajarem nos seus esforços de consecução e para chegar à meta, que é a Divindade, - porque o Grande Livro não nos diz que algum dia estamos destinados a chegar a grandes alturas onde seremos seres perfeitos, feitos à Sua imagem?

O homem está, no entanto, cego no que respeita à sua herança espiritual, inconsciente das coisas maravilhosas que o Pai tem reservadas para aquele que é fiel. Riqueza material, honra, glória, são seus apenas por uma encarnação, todas estas coisas desaparecerão; mas aquela outra riqueza que o homem acumula, a riqueza do espírito, é o único tesouro que vale a pena, é a que a alma nunca perderá. Será guardada para que dela desfrute com o seu Pai que está nos Céus.

Para encorajar o homem a procurar este tesouro, Deus enviou o “Seu Filho Unigénito”, o que veio para que tivéssemos a vida mais abundante. Em cada ano, espera-se o dia deste nascimento, do Seu Filho, com uma antecipação alegre e expressa-se um prazer maior no Natal como nunca houve em nenhum outro acontecimento na história do homem.

Entretanto o homem sobe a escada da evolução, e quando chega a um estado de maior entendimento, quando o corpo mental ascender a um grau maior de desenvolvimento, o homem crescerá também na compreensão do valor dos marcos que lhe recordam a necessidade de maiores esforços espirituais. A Páscoa da Ressurreição e o Natal são desses acontecimentos para a humanidade em geral. Para aqueles que habitualmente não têm interesse pelas coisas espirituais, estes dois dias de festa pelo menos, trazem à memória, que havia um Ser Sublime que veio para lhes abrir os mundos celestiais. Mesmo quando estes dois marcos se utilizam para a ambição material, o homem recorda por meio deles, o Cristo e o Seu aniversário, e a tragédia da crucificação.

Algum dia este homem materialista ainda se interessará mais profundamente e começará a compreender a sua verdadeira celebração.

A humanidade está a avançar no caminho, apesar das crueldades aparentes da guerra. Observamos a tendência das cidades e das comunidades de combinar esforços na preparação das árvores de natal, nas decorações luminosas das ruas estendendo-se por quilómetros com adornos em honra do aniversário do nosso Salvador – não se despertará assim com o tempo um interesse maior? As emoções que estes adornos causam no homem materialista não darão frutos e não o interessarão algo mais no Grande Espírito em cuja memória se fazem estas preparações?

Cada vela acesa, cada árvore adornada, e cada celebração em alguma comunidade, aproximam esse dia quando todos, como uma grande onda de vida humana, se elevarão para a vida superior e se abrirão passo a passo para o nascimento do Santo Menino, o Cristo, nos seus corações. Quando a terrível carnificina da guerra tiver acabado no mundo, o sangue derramado e os corações que tiverem sido atravessados pelos pesares e as perdas, ajudarão a trazer ao homem as palavras de Cristo no capítulo quinto de Mateus, versículo 44 – “Mas Eu vos digo: amai os vossos inimigos, bendizei os que vos amaldiçoam, fazei bem a quem vos maltrata, orai pelos que vos perseguem”.

Seus em serviço da humanidade,

The Rosicrucian Fellowship,

Mrs. Max Heindel


Cartas de Augusta Foss Heindel aos Estudantes da Fraternidade Rosacruz

 

Abril 1937

Agosto 1937

Setembro 1937

Outubro 1937

Setembro 1939

Outubro 1939

Maio 1940  

Novembro 1940

Março 1941

Maio 1941

Junho 1941

Agosto 1941

Setembro 1941

Novembro 1941

Janeiro 1942

Setembro 1942

Dezembro 1943

Janeiro 1944

Fevereiro 1944

Março  1944

 

CARTAS DE AUGUSTA FOSS HEINDEL AOS ESTUDANTES ROSACRUZES em Espanhol

 


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