.

 Centro Autorizado do Rio de Janeiro

.

Homepage

Fundamentos

Atividades

Literatura

Publicações

Multimidia

Links

 

Panfletos Oficiais

Temas Rosacruzes

Astrologia

Vegetarianismo

Biblioteca Online

Rosacruzes e Rosacrucianos

 

CARTA Nº 77

Abril de 1917

O MEDO DESNECESSÁRIO DA MORTE

            É doloroso ver a tristeza das pessoas que foram privadas pela morte de alguém que lhes era íntimo e querido e, como em alguns casos extremos, vê-las passar o resto de suas vidas lamentando quem desapareceu. Vestem-se de luto e julgam que o menor sorriso possa ser um sacrilégio à memória do desaparecido, em considerar que, com tal atitude de espírito, prolongam a permanência da pessoa que dizem amar nas regiões mais densas do mundo invisível, onde tudo que é mal vive, movimenta-se e permanece em contato constante com a parte egoísta e inferior da humanidade. Isto é um fato real, não uma mera fantasia, e pode ser demonstrado a qualquer pessoa que tenha uma discreta visão espiritual.

            Umas das maiores bênçãos conferidas àqueles que estudam e acreditam nos Ensinamentos Rosacruzes, é gradualmente emancipar-se, não só do medo da morte, mas também do sentimento de que uma enorme tragédia acontece quando um dos seus seres queridos passa ao invisível. Uma bênção flui tanto para o assim chamado “vivo” como para o suposto “morto”, quando o espírito que parte pode receber a ajuda e os cuidados apropriados durante essa transição. Será capaz de assimilar o panorama da vida, o que fará com que sua existência “post-mortem” seja completa e proveitosa por não ter sido perturbado pelo pesar e pelo pranto histérico dos que o rodeiam. Durante os anos que se seguem, poderá ser ajudado pelas preces que lhe ofertamos.

            Por outro lado, aqueles a quem chamamos “vivos” e que estudam estes ensinamentos, estão aprendendo a adotar esta atitude altruísta acerca da morte, tão necessária ao desenvolvimento anímico. Compreendem, como um fato real, que a morte do corpo, no momento devido, é a maior bênção que a humanidade pode receber. Nenhum de nós possui um corpo tão perfeito que possa viver para sempre. Em muitos casos, os anos marcam os pontos fracos dos nossos veículos em grau crescente, cristalizando e transformando-os cada dia mais, numa carga que abandonaremos com satisfação. Temos a esperança e o conhecimento de que nos serão dados um novo corpo e um novo começo numa época futura, e assim poderemos aprender um maior número de lições na escola da vida.

            Esta é a época do ano em que a Morte Mística, que todos estamos celebrando, dirige nossos pensamentos e os da humanidade para a questão da morte e do renascimento. Não há outro ensinamento que seja tão importante e de valor tão vital como o do renascimento. Atualmente e mais do que nunca, a humanidade precisa dele devido à crueldade e carnificina que ensanguentou a Europa durante estes últimos dois anos e meio. Tão interligada está a grande família humana, que há poucas pessoas no mundo que não tenham perdido algum parente em tão avassaladora guerra.

            É um dever e um privilégio daqueles que conhecem a verdade acerca da morte, disseminar esse conhecimento aos que ainda vivem nas travas em relação a este fato. Quero recomendar aos estudantes da Fraternidade Rosacruz, a necessidade de considerar que somos administradores de tudo o que possuímos, quer sejam bens físicos ou mentais, e que é um dever nosso, sempre que nos for possível, explicar com tato e diplomacia estes importantes acontecimentos da vida e do ser aos que ainda os ignoram. Nunca poderemos saber quando voltará às nossas mãos o que atiramos ao mar. É certo que, mais cedo ou mais tarde, estes ensinamentos temporariamente esquecidos, devem retornar ao conhecimento de toda a humanidade. Devemos, sempre que nos for possível, repartir com os outros a pérola de conhecimento que encontramos. Se nos descuidarmos de assim proceder, cometeremos um pecado de omissão, do qual nos pedirão contas um dia.

            Espero que gravemos isto em nossos corações e nos dediquemos a difundir estes ensinamentos não somente quando o momento surgir, mas em todas as ocasiões propícias e com grande tato e sensibilidade, para que o nosso objetivo não seja frustrado pela utilização de um método inadequado. Além disso, não é necessário rotular este conhecimento. A Bíblia está cheia de exemplos que demonstram que esta doutrina era aceita pelos Maiores de Israel, que evidenciaram esta crença enviando mensageiros a João Batista perguntando se ele era Elias. Todas as especulações acerca de Cristo, se Ele era Moisés, Jeremias ou outro profeta, evidenciam esta crença. Cristo acreditava no renascimento, pois Ele afirmou concretamente que João, o Batista, era Elias. Esta doutrina foi enunciada por Paulo no capítulo 15 da 1A. Epístola aos Coríntios e também em outros trechos.

            O melhor serviço que podemos prestar à humanidade é disseminar estes ensinamentos.

CARTA 76

ÍNDICE

  CARTA 78

 

 

Max Heindel

Bibliografia

 

 

Cartas aos Estudantes

Indice

Homepage Literatura Panfletos Oficiais  Temas Rosacruzes   Astrologia   Biblioteca Online  Rosacruzes e Rosacrucianos

Rua Enes de Souza, 19 Tijuca, Rio de Janeiro, R.J. Brasil 20521-210

Telefone celular: (21) 9548-7397 - E-mail: rosacruzmhrio@gmail.com

2222 Mission Avenue, Oceanside, CA 92054-2399, USA

www.rosicrucian.com

www.rosicrucianfellowship.org

(760) 757-6600 (voice), (760) 721-3806 (fax)


This Website hosted for free by @MacarloHost.Net

Atualizado em 23 de maio de 2012

All rights reserved

A reprodução do conteúdo deste site é permitida, desde que sem fins comerciais e citada a fonte.