PÉTALA III

 

OS ANIMAIS TAMBÉM CHORAM

 

Tempos virão em que matar um animal

será um crime, como, hoje, é o homicídio.

Leonardo da Vinci

                                                                                                                                                                 (1452-1519)

 

Nunca será demais repetir esta profecia de amor e de luz de uma das maiores figuras da Humanidade.

Quantos de nós temos observado actos de grande amor e carinho, como de sofrimento dos nossos irmãos mais novos, os animais?

Sim, em alguns casos, por vezes, esses momentos são tão grandiosos, exemplares, que acabamos por sentir alguma tristeza em comunhão algo fraterna para com a dor de uma ave junto ao seu filho moribundo ou de uma cadela procurando pelos seus filhos roubados ou pior ainda?

Quantos casos não teriam para narrar os matadouros acerca do sofrimento dos animais como até de alguma antevisão do que lhes vai suceder?

Quando alguém come um bife, pensará no sofrimento da matança do animal donde foi extraído? Terá já meditado em todo esse quadro desde a escolha até ao abate?

Também os cientistas quando estão vivissectando um animal, isto é, quando executam operações cirúrgicas em animais vivos, como cães, porcos, coelhos, símios, etc, para estudarem determinados fenómenos fisiológicos ou biológicos não estão causando sofrimentos mais ou menos intensos consoante o estado evolutivo do animal?

Em tempos passados chegámos a fazer experiências em seres humanos; desgraçadamente, em pleno século XX, os nazistas o fizeram; pior ainda continuam a fazer-se experiências e actos, hipocritamente considerados de altruísmo, como métodos experimentais, uns no campo mental, com consequências muito graves para os autores desses actos, usando, por vezes, a alta tecnologia, o que sob a Lei da Causa e do Efeito à qual nada escapa, podem estar semeando vidas posteriores de idiotismo grave ou outras.

Cada vez é maior o número de cientistas, de filósofos, de humanistas que defendem que fazer sofrer um animal não é somente uma falta de amor para com estes seres vivos mas ainda uma grave falta para com Deus.

Bem dirão alguns, usando os anestésicos, alivia a dor aos animais, assim, para fins legítimos porque não fazer essas experiências? Contudo, com os meios actuais de observar o interior de cada animal ou ser humano, será necessário realizar essas experiências?

Na realidade são muitos os casos, cada vez mais observados, fotografados e divulgados sobre o amor dos amimais, como sobre a sua dor quando morre algum dos seus entes queridos.

De acordo com a Escola Rosacruz cujos ensinamentos são apropriados para os próximos milénios, tanto na área da ciência espiritualizada, como das filosofias e nas artes, os animais estão aproximando-se da individualização, especialmente os que ao longo da sua involução têm tido mais contactos com os seres humanos, como os cavalos, os cães, etc.

Assim, os seres da onda de vida animal que possuem sangue vermelho, mais avançados estão. Neles há além do corpo físico, também um corpo vital que vitaliza o mais denso, só não tem o éter reflector, veículo da memória e do pensamento, como um corpo de desejos, veículo das emoções e sentimentos. Por isso eles têm sentimentos, emoções, eles sofrem como sentem alguma felicidade.

Contudo falta-lhes a mente, a capacidade de raciocínio lógico, de criar algo inovador; o que fazem é sob a orientação do espírito grupo que coordena cada espécie e ainda sob a sabedoria dos Anjos actuando nos seus corpos vitais e sob a instrução dos Arcanjos na área do corpo de desejos.

Por outro lado como o espírito não é interno, age de fora, a individualização é incipiente.

O que parece ser actividade inteligente não é mais do que acção do espírito grupo e em alguns casos influências do ser humano, que nos contactos entre si recebem algo da nossa mente, como das nossas vibrações, actividade que já tem alguns milhares de anos, designadamente com os amimais domésticos.

Portanto, quando matamos os animais cometemos um crime, fazemos sofrer estes nossos irmãos mais novos na evolução que vão ser humanos no próximo Período, em que estaremos no estado algo idêntico ao dos Anjos actualmente. Em ambos os casos, os níveis serão superiores aos actuais.

Conscientes de que os amimais também sofrem e que temos deveres para com eles, muitos seres humanos, os mais sensíveis, os mais espiritualizados, defenderam-nos, não comendo carne nem peixe.

Pitágoras, Hipócrates, o Pai da Medicina, Platão, Ovídio, profetas do Antigo Testamento, Jesus-Cristo e os apóstolos que eram pescadores em sentido figurado, simbólico, São Paulo é claro em Carta aos Romanos: Capítulo 14, versículo 21, O que é bom é não comer carne nem beber vinho.

Vemos, assim, a defesa do vegetarianismo, como mais tarde com Leonardo da Vinci, Paracelso, Voltaire, Rousseau, Newton, Einstein, Tolstoi, Ricardo Wagner, Gustavo Mahler, ecologistas como o alemão Fischer do partido Os Verdes, Abraão Lincoln, um dos maiores presidentes dos EUA, o mais libertador, Shopenhauer, Brigitte Bardot, grande defensora dos animais, Max Heindel, e uma lista enorme que dia a dia aumenta, muito embora alguns, poucos, órgãos de comunicação social procuram transmitir dados plenos de preconceitos, de erros científicos, de orgulho intelectual.

Meditemos num caso que presenciámos: isso sucedeu já alguns anos em que os ratos foram ao ninho de um casal de pombos (note-se que estas belas aves, símbolo do Espírito Santo dão exemplo de fidelidade) e mataram os borrachitos, os seus filhos.

Quando os pais chegaram e os viram mortos, com o biquito procuraram ver como São Tomé se eles estavam vivos ou não e perante a realidade, ficaram olhando, muito tristes pouco faltava para saírem lágrimas dos seus lindos e tristes olhos. Suas dores foram comungadas por todos quantos viram este facto, que nos leva a meditar sobre o amor que as aves têm aos seus filhos e que ao retirarmos os ovos dos ninhos, ao roubarmos os seus filhos para fritar ou assar os passaritos, estamos ou não a cometer crimes, a causar dores aos seus pais?

E depois será de admirar que o meio ambiente esteja alterado e matando - nos  a nós mesmos?

E quantos casos de animais ajudando os seres humanos? Quantos casos de cães sofrendo junto ao seu dono que caiu e aleijou-se ou morreu? Ei-los que ficam junto a eles, chorando a perda de um amigo!!!

E nós o que fazemos quando eles estão velhos e já não servem para a caça, etc?

Também quantos casos de dor entre os gatos após roubarem as suas crias? O mesmo com as dos cães, etc.

Muitos outros casos se podem relatar desde animais que pressentem que vão para o matadouro; estão agitados, desejam fugir; quantos casos de dor nesses locais e tantos outros que podíamos narrar.

Já lá vão alguns anos quando, numa visita, aos nossos queridos pais, fomos ver os coelhos. Resolvemos abrir a coelheira e colocar os animais no solo em liberdade, mas num espaço amplo vedado, pois jamais se podia dar total liberdade, se não seriam comidos ou por raposas, etc.

Ainda hoje nos lembramos da alegria com que pulavam, das pequenas corridas que fizeram.

Conclusão: os animais também amam a liberdade.

Haverá alguém que duvide?

Agora, pensemos e meditemos no sofrimento dos animais que estão presos nos aviários, nas pecuárias, vivendo num espaço tão pequeno que mal podem mover-se?

Como é a sua alimentação?

Outrora um porco demorava um ano para ser criado.

É ou não é verdade?

Agora, quanto tempo? O que comem?

Bem, qual será o sofrimento de todos eles?

Será que os animais não sentem a dor da escravidão?

Sabemos que sim.

Quantos casos se podem focar desde as touradas até às corridas de galgos em que aumenta a ansiedade e a dor nos animais!

Matá-los para adquirir peles para peças de vestuário, eis outro crime abominável.

Será humano as experiências com animais desde as espaciais até à vivissecção?

Temos uma enorme responsabilidade perante os animais; o sofrimento que lhes causamos são ventos que semeamos; são pedras que arremessamos.

Não nos move crítica alguma para com os nossos amigos e amigas que comem carne, nem contra seja quem for, jamais.

Sabemos que quando apontamos um dedo para os outros estão 3 a apontar para nós.

Também como muitos comemos carne e peixe, apanhámos passarinhos, bebemos vinho e outras bebidas alcoólicas mais prejudiciais; contudo, hoje, quando nos lembramos desses factos, a tristeza nos invade com algum remorso.

Tudo tem o seu tempo.

Cada vez é mais urgente mudar de hábitos alimentares; é tempo de amarmos os animais e protegê-los.

Aumenta o número de Associações ligadas à defesa dos animais, como vegetarianas.

Na Inglaterra, nas Escolas, há a possibilidade de escolher entre o regímen vegetariano ou omnívoro.

Também, cientificamente, em Universidades de diversos países evoluídos, cada vez é mais comprovado o valor deste regímen não só como preventivo como curativo.

Não será tempo de se criar legislação mais justa e amorosa sobre os direitos dos animais?

 

 

NINHO DE MELROS

Quando na Primavera de 2007 minha esposa se dirigia à varanda coberta, com apenas uma entrada em forma ogival do lado Nascente, para transplantar umas sardinheiras para um vaso que está colocado na parede lado Norte, eis que encontra um ninho já quase construído. Foi com grande regozijo que entregámos esta parte aos nossos irmãos melros para criarem os seus filhos. Esta foto, tirada já no final da criação, em que os melritos, ao sinal dos pais, quase desapareciam pelo ninho abaixo, tem um enorme valor. Seus olhitos pediam amor e ajuda.

Foto do ninho depois da saída dos nossos amigos.

Que maravilhosa arte! Que higiene! Que amor! Não destruam os ninhos. É um crime.

 

 

EXCERTOS DO LIVRO MEDITAÇÕES DE UM NEÓFITO

CAPA E PREFÁCIO DE PÉTALAS

PÉTALA V

ABSORTO NA NATUREZA

PÉTALA  I

JESUS, JESUS-CRISTO E CRISTO

PÉTALA X

AS CAIXAS E OS MARCOS DO CORREIO

PÉTALA III

OS ANIMAIS TAMBÉM CHORAM

PÉTALA XI

A IDADE DO AQUÁRIO

PÉTALA  IV

UM MAR DE ROSAS E DE ESPINHOS

PÉTALA XII

COSMOCRACIA

 


 
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