Francis Bacon - O Adepto Rosacruz

Relação de Francis Bacon com a Maçonaria e a Rosacruz

From Bacon’s Advancement of Learning

Francis Bacon

(1561-1626)

"Lord Bacon nasceu em 1561 e história registra a sua morte em 1626. Há registros na existência, no entanto, que indicam a probabilidade de que seu funeral teria sido falso e que, deixando a Inglaterra, viveu por muitos anos, sob outro nome, na Alemanha, servindo fielmente a sociedade secreta dos Rosacruzes e promulgando as doutrinas que ele tinha consagrado a sua vida. Alguma dúvida parece existir na mente dos investigadores imparciais de que Lord Bacon teria sido um filho ilegítimo da rainha Elizabeth com o Conde de Leicester. "

Manly Palmer Hall

Conforme Frances Yates Francis Bacon frequentemente se reunia com outros homens no Gray's Inn para discutirem política e filosofia, e para encenar várias cenas teatrais que admitiu ter escrito. A historiadora apresenta evidencias do envolvimento de Bacon com alguns dos mais fechados movimentos intelectuais de sua época, embora não afirme que ele era rosacruz. O movimento baiconiano para a promoção da aprendizagem estava intimamente ligado ao movimento rosacruz alemão e em conformidade com os ideais rosacruzes, enquanto sua obra The New Atlantis retrata uma terra governada por Rosacruzes, apresentando certa semelhança com a utopia "Cristianópolis" do teólogo luterano alemão Johann Valentin Andreae.

Em 1618 Francis Bacon decidiu arrendar a York House, ao lado do Queen's Place York, que tinha sido a sua casa de infância em Londres, antes de sua família se mudar para Gorhambury no campo. Após a morte de Lord Egerton tal locação tornou-se disponível para Bacon.. Durante quatro anos, esta grande mansão no Strand, provida de 40 lareiras, serviu como a residência de Francis e Alice Bacon, que foram anfitriões de banquetes frequentados pelas mais importantes personalidades de sua época, incluindo poetas, estudiosos, autores, cientistas, advogados, diplomatas, e dignitários estrangeiros. Em 22 de Janeiro de 1621, em honra ao sexagésimo aniversário de Sir Francis Bacon, reuniu-se discretamente um seleto grupo de homens no grande salão de banquetes da York House, o que tem sido descrito como um banquete maçônico em sua homenagem. [6] Somente os Rosacruzes e mações que reconheciam sua liderança foram convidados.

Alguns autores acreditam que Bacon teria simulado sua própria morte, num domingo de páscoa de 1626, cruzando após os falsos funerais, o Canal Inglês, e viajando secretamente disfarçado através da França, Alemanha, Polónia, Hungria, e de outras áreas que utilizam a rede secreta de maçons e Rosacruzes que ele estava associado. Ele teria continuado a escrever sob pseudónimos, como havia feito antes de 1626. Em 1670 teria usando o pseudônimo de "Comte De Gabalis". .Conforme Elinor Von Le Coq, Francis Bacon teria permanecido após 1626 com a família de Johannes Valentinus Andreae, na Alemanha.

Michael Maier, médico e alquimista alemão, autor de Silentium Post Clamores e Themis Aurea, dedicados à Irmandade Rosacruz afirma que o lar dos Irmãos Rosacruzes se localizava no Helicón ou Parnaso, onde Pegaso, o Cavalo Alado, faz surgir fontes, com simples golpes de suas patas contra a terra.

George Whither faz menção especial a Francis Bacon, Lord Verulam, como o Chanceler do Parnaso, em sua obra The Great Assises Holden in Parnassus.

Robert Burton, doutor em Teologia do Século XVII relatou que na época em que escrevia Anatomia da Melancolia, ainda estava vivo o fundador da Sociedade Rosacruz e numa nota de rodapé , ao citar Johan Valentin Andreae, aceito como o autor dos primeiros manifestos, Burton se refere a "Johan Valentin Andreae, Lorde Verulam", sugerindo que "Andreae" era um pseudônimo usado por Francis Bacon.

Conforme Manly P. HalI, Bacon teria tido uma abundante correspondência com pessoas letradas do continente europeu, ocultando-se atrás da máscara do respeitável Andreae para encobrir seus próprios fins.

Bacon teria publicado a Fama e o Confessio muito longe de sua pátria para evitar complicações.

Conforme MPH, após os falsos funerais de Bacon, na Inglaterra, este viajou ao continente Europeu, onde viveu mais de vinte anos na qualidade de lider da Sociedade Secreta, que tinha como objetivo revitalizar as formas de conhecimento(...) Promoveu reformas ,através da Franco-maçonaria; fundou a Royal Society, para promover o conhecimento científico, e junto com um seleto grupo trabalhou em sua obra mestra, a Instauratio Magna, sua Enciclopédia Universal, um compêndio que reunia toda classe de informações necessárias e úteis."

O que isto nos evoca? Lembremos que a obra magna de C.R.C. consistia na preparação de uma enciclopédia de conhecimento universal. Parte da Instauratio Magna foi editada com o título de Novum Organum,que marcou época e se tornou a base da Ciência Moderna. Tal Teoria não é compartilhada por Francis A.Yates, para quem o pensamento de Bacon se contrasta com o Rosacrucianismo, que afinado com o pensamento alquímico postulava a doutrina harmônica da analogia entre o Macro e o Microcosmos, que não estão presentes no pensamento de Bacon.

O programa do Império Filosófico , desenvolvido por Bacon inspirado nos conceitos de Platão, teve continuidade em sua utopia Nova Atlantida, na qual ressalta a necessidade da investigação dos mistérios da natureza relativos à matéria, ao tempo e ao espaço, como condições da preservação e segurança humana.

De essencial o que fica? Ficam as contribuições de Bacon como filósofo, reformador social e sua insofismável conexão com a Ordem Rosacruz.

- Por um Estudante

New Atlantis by Francis Bacon

Introduction by Manly P. Hall